Amazônia

Vendas do comércio amazonense registram maior queda do Brasil em março: 3,2%

Em março, o comércio amazonense registrou queda de 3,2% no volume de vendas, em relação ao mês anterior, o segundo resultado negativo em três meses, e a maior queda registrada no período, entre os Estados e Distrito Federal. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (10/05/2022) pelo IBGE.

Na comparação com março de 2021, a queda no volume de vendas foi de 6,8%. No ano (janeiro a março), o volume de vendas do comércio acumula 13,9% de alta, em relação ao mesmo período do ano passado (quando o Estado viveu restrições no comércio, em razão da pandemia de Covid-19); e em 12 meses, houve avanço de 3,2%.

O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 1,0% em março, na comparação com fevereiro, apresentando o terceiro mês consecutivo de alta. Já março teve alta de 4,0% contra o mesmo mês do ano passado. Dessa forma, o setor fecha o primeiro trimestre com aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2021.

Em março, em relação ao mês anterior, a receita nominal de vendas do comércio amazonense variou 0,5%. Na comparação com março de 2021, a alta foi de 2,5%; e a variação acumulada do ano (janeiro a março) é de 21,0%. Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a receita nominal de vendas apresenta crescimento de 14,7%.

Vendas crescem em 19 unidades da federação

Na passagem de fevereiro para março, 19 unidades da federação (UF) tiveram alta, com destaque para Goiás (3%), Roraima (2,8%) e Pernambuco (2,5%). No campo das quedas, foram sete UFs, com o Amazonas (-3,2%) marcando a maior redução, seguida por Distrito Federal (-1,5%) e Bahia (-1,2%). O Pará apresentou estabilidade (0,0%).

No ano, Amazonas registra a maior alta

Curiosamente, a variação acumulada no ano (janeiro a março), de 13,9%, no comércio varejista do Amazonas, foi a maior entre os Estados e Distrito Federal, apesar das quedas nas vendas em janeiro e em março, visto que no mesmo período de 2021, o Amazonas passou por restrição no comércio devido à pandemia da Covid-19. Os piores desempenhos foram os de Sergipe (-6,8%), Pernambuco (-4,5%) e Paraíba (-3,2%). E os melhores desempenhos, os do Amazonas (13,9%), Roraima (12,2%) e Pará (9,4%).

Indústria

Em março, a indústria do Amazonas avançou 0,3% na produção, em relação ao mês anterior (10,0%). Na comparação com março do ano passado, houve queda de 4,1% na produção. No percentual acumulado do ano, a variação é de 0,5%, e no acumulado dos últimos 12 meses, por sua vez, houve alta de 6,5%. Esses são resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), que o IBGE divulga também nesta terça. A produção nacional também apresentou avanço de 0,3%, em março, e nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas.

Com informações do IBGE – Unidade Amazonas

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