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Relatório da ONU destaca altos índices de desigualdade no Brasil

O Brasil caiu uma posição na lista de países classificados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgada nesta segunda-feira (9) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país passou da 78ª para a 79ª posição no ranking de 189 países. Na América do Sul, o Brasil é o quarto país com maior IDH, ficando atrás de Chile, Argentina e Uruguai.

O relatório lembrou que pesquisas domiciliares no Brasil mostraram que os 10% mais ricos receberam mais de 40% da renda total do país em 2015. Quando consideradas todas as formas de renda, não apenas as reportadas nas pesquisas domiciliares, as estimativas sugerem que os 10% mais ricos de fato concentram 55% do total da renda do país.

O documento salientou ainda que a elevação da desigualdade na Europa foi mais moderada do que em outras regiões do globo. Segundo o relatório, além do Brasil, altos índices de desigualdade também estão presentes na África Subsaariana e no Oriente Médio.

O Brasil caiu uma posição na lista de países classificados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgada nesta segunda-feira (9) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país passou da 78ª para a 79ª posição no ranking de 189 países na comparação com 2017. Na América do Sul, o Brasil é o quarto país com maior IDH, ficando atrás de Chile, Argentina e Uruguai.

O Índice de Desenvolvimento Humano é um indicador que vai de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano. O índice mede o progresso de uma nação a partir de três dimensões: renda, saúde e educação.

O IDH brasileiro foi de 0,761 em 2018, o que representou um leve aumento de 0,001 ponto na comparação com 2017. O Brasil permanece sendo considerado uma nação de alto desenvolvimento humano. No entanto, mesmo com o aumento, caiu no ranking geral porque outros países avançaram mais rapidamente.

Ao destacar os altos índices de desigualdade brasileiros, o relatório lembrou que pesquisas domiciliares no Brasil mostraram que os 10% mais ricos receberam mais de 40% da renda total do país em 2015. Quando consideradas todas as formas de renda, não apenas as reportadas nas pesquisas domiciliares, as estimativas sugerem que os 10% mais ricos de fato concentram 55% do total da renda do país.

O documento salientou ainda que a elevação da desigualdade na Europa foi mais moderada do que em outras regiões do globo. Segundo o relatório, além do Brasil, altos índices de desigualdade também estão presentes na África Subsaariana e no Oriente Médio.

No Brasil, a renda dos 40% mais pobres cresceu 14 pontos percentuais acima da média entre 2000 e 2018, apontou o relatório. Contudo, o 1% mais rico também viu um crescimento mais forte que a média brasileira. Uma vez que todos os grupos não podem crescer mais do que a média, isso significou que os grupos de renda média (entre os 40% mais pobres e o 1% mais rico) tiveram crescimento menor da renda.

No mundo

O documento mostrou ainda que o mundo alcançou ganhos substanciais nos níveis básicos de saúde, educação e padrão de vida. No entanto, as necessidades de muitas pessoas permanecem não atendidas e, paralelamente, uma próxima geração de desigualdades se inicia, colocando as pessoas ricas à frente no desenvolvimento.

O relatório intitulado “Além da renda, além das médias, além do hoje: desigualdades no desenvolvimento humano no século 21” analisou a desigualdade em três aspectos: além da renda, além das médias e além do hoje, propondo diversas recomendações de políticas públicas para superá-la.

“Propomos que as políticas de combate à desigualdade devem ir além da renda, focalizando também em intervenções ao longo da vida, em esferas como saúde e educação, e começando antes mesmo do nascimento”, declarou a representante residente do PNUD no Brasil, Katyna Argueta.

Para o PNUD, as desigualdades entre os grupos populacionais, em diferente locais e ao longo do tempo, também devem ser observadas. As desigualdades atuais e as novas deverão interagir no futuro com as principais forças sociais, econômicas e ambientais para determinar a vida dos jovens de hoje e das futuras gerações.

Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês e espanhol).

Com informações e foto da assessoria de imprensa da ONU

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