Atualizada às 16h10
Após concluir que Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados após seu desaparecimento na região do Vale do Javari, no interior do Amazonas, a Polícia Federal (PF) afirmou que há indicativos da participação de mais pessoas na prática criminosa. Apesar disso, a corporação afirma que os envolvidos agiram sozinhos. Ainda hoje, a PF confirmou que os restos mortais recolhidos no local apontado por Amarildo da Costa Oliveira (Pelado) são, de fato, do jornalista britânico Dom Phillips. As amostras esão sendo periciadas no Instituto Nacional de Criminalística
O material está sendo levado para o Instituto Nacional de Criminalística , onde será periciado para confirmação da identidade. As investigações, segundo a PF, também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer.
O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. De acordo com a coordenação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (03/06/2022) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Ituí, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com indígenas.
Segundo a Unijava, no domingo (05/06/2022), os dois deveriam retornar para a cidade de Atalaia do Norte, após parada na comunidade São Rafael, para que o indigenista fizesse uma reunião com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco. No mesmo dia, uma equipe de busca da Unijava saiu de Atalaia do Norte em busca de Bruno e Dom, mas não os encontrou e eles foram dados como desaparecidos.