Amazônia

Perda de qualidade de vida no Amazonas é a sexta maior do país

A perda na qualidade de vida das pessoas que vivem no Amazonas é a sexta maior entre os Estados e Distrito Federal. Essa é uma das conclusões do módulo Perfil das despesas no Brasil: indicadores de qualidade de vida, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgado nesta sexta-feira (26/11/21) pelo IBGE.

O índice de perda de qualidade de vida (IPQV) leva em conta moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde e alimentação, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida e transporte e lazer. O indicador vai de 0 a 1 e, quanto mais perto de zero, melhor a qualidade de vida; e quanto mais alto o índice, maior a perda de qualidade de vida.

O Amazonas apresentou a 6ª maior taxa de perda de qualidade de vida (0,216) entre as unidades da federação, obtendo resultado melhor apenas em relação ao Maranhão, Pará, Acre, Amapá e Alagoas. No Brasil, o índice de perda de qualidade de vida (IPQV) foi de 0,158. Considerando os estratos geográficos, na área urbana esse valor foi de 0,143 enquanto a área rural foi de 0,246, ou seja, cerca de 1,7 vezes mais alto que o urbano (com maior perda de qualidade de vida) e 1,5 vezes maior que o valor para o Brasil.

Entretanto, os estratos contribuíram proporcionalmente de maneira diferente para o valor Brasil, sendo que a área urbana contribuiu com 77,1% para o valor e a rural com cerca de 23%. É importante notar, que na área rural viviam cerca de 15% da população e que essa parcela da população contribuiu com quase um quarto do valor do IPQV Brasil.

A adoção de uma “métrica comum”, como o IPQV, permite avaliar a importância de cada dimensão (moradia, saúde e alimentação, educação etc.) para as perdas da qualidade de vida. O Norte (0,225) e o Nordeste (0,209) foram as regiões que apresentaram as maiores perdas de qualidade de vida. Já o Sul (0,115) e o Sudeste (0,127) tiveram o IPQV abaixo do nacional. O do Centro-Oeste foi de 0,159.

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