Amazônia

Metade da bancada do Amazonas na Câmara é considerada “anti-ambiental”

Apenas um parlamentar do Amazonas atingiu pontuação satisfatória no chamado Farol Verde, uma ferramenta que permite aos eleitores conhecer o perfil ambiental de candidatos à reeleição através de suas participações em votações importantes sobre meio ambiente e clima na atual legislatura. A iniciativa foi criada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, em parceria com a Rede Advocacy Colaborativo e cerca de trinta outras organizações sociais.

O painel comparou o voto de todos os candidatos a reeleição com os votos dos coordenadores da Frente Parlamentar Ambientalista entre 2019 e 2022. Quem votou igual, ganhou pontuação no Índice de Convergência Ambiental total (ICAt). Quem votou contra, ou não votou, não pontuou.

O deputado federal José Ricardo (PT) foi o único a atingir a pontuação máxima, com 95%. Já o bolsonarista Capitão Alberto Neto (PL) foi o pior, com apenas 20%. Ele e os deputados Silas Câmara (Republicanos) com 25%, Sidney Leite (PSD), com 24% e Bosco Saraiva (Solidariedade), com 21% também tiveram pontuação baixa e foram considerados “anti-ambientais”.

O senador Omar Aziz (PSD), com 40% e os deputados Marcelo Ramos (PSD), com 37%, Átila Lins (PSD), com 35% e Delegado Pablo (União Brasil), com 30% também ficaram distantes de um índice satisfatório. Na média, no entanto, a bancada amazonense ficou com 32,8%, quase anti-ambiental.

Candidatos com índice superior igual ou superior a 90% são considerados os Top Verdes ou “Verdes+”. Se o seu candidato estiver entre 50% e 90%, também são considerados verdes. Quanto mais próximo de 100%, maior é a convergência ambiental do(a) candidato(a).

Candidatos com índice abaixo de 50% são os que, na maior parte das votações, votaram contra a posição da bancada ambientalista ou não votaram. Os abaixo de 30% e mais próximos de zero podem ser considerados os candidatos “anti-ambientais”.

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