Amazonas

Manaus volta a registrar terceira pior qualidade do ar do planeta

Careiro da Várzea aparece com Índice de Qualidade do Ar (IQA) 526, enquanto Manaus atingiu IQA 478 esta manhã, classificado no mapa como perigoso para a saúde humana

Segundo o monitoramento do programa World Air Quality Index, da Agência Mundial de Proteção Ambiental, a região metropolitana de Manaus voltou a registrar neste sábado (04/11/2023) a terceira pior qualidade do ar do planeta. A cidade está desde setembro envolvida em fumaça por conta das queimadas na floresta Amazônica e da influência do fenômeno El Niño na estiagem da região.

Careiro da Várzea aparece com Índice de Qualidade do Ar (IQA) 526, enquanto Manaus atingiu IQA 478 esta manhã, classificado no mapa como perigoso para a saúde humana. A região metropolitana da capital perde apenas para as cidades de Bathinda e Greater Noida, na Índia, com 838 e 850, respectivamente. As cidades de Presidente Figueiredo (126 km de Manaus) e Itacoatiara (269 km de Manaus), com IQA 146 e 362, respectivamente, também aparecem com índices perigosos segundo o monitoramento.

Nesse indicador, os técnicos do site orientam que a exposição ao ar pode causar efeitos mais graves para a saúde e devem ser evitadas atividades ao ar livre. Um dos fatores que explica esse problema são focos ativos de queimadas, que tiveram aumento de 156% em um ano no Amazonas. No mês de outubro de 2022, foram registrados 1.503 focos, contra 3.858 de outubro deste ano.

Embora as autoridades do estado tenha afirmado ao longo da semana que a atual fumaça tenha origem no Pará, a região metropolitana da capital e a sul do Amazonas também contribuem neste momento com focos de calor ativo, como mostra o mapa do programa Terra Brasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).


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