Com as redes sociais fazendo cada vez mais parte das discussões e campanhas políticas dos candidatos às eleições, é natural que haja um maior interesse e grande cuidado para que elas não acabem propagando Fake News e que não sofram ataques que possam influenciar nos resultados da votação em outubro.
No final de semana entre 14 a 16 de setembro a página de mobilização popular feminina “Mulheres contra Bolsonaro”, foi hackeada e teve seu nome trocado, causando muita indignação entre as pessoas que participam do grupo. Mas, mesmo assim, para 49% das pessoas que responderam uma pesquisa da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda, o que aconteceu no Facebook não impactou a imagem que eles tinham do candidato a presidente. Já 42% das pessoas responderam que a opinião sobre o candidato ficou abalada e para 8% a imagem de Jair Bolsonaro ficou melhor.
A Toluna perguntou também qual emoji mais reflete como a população se sentiu ao saber que a página contra o candidato do PSL e, podendo escolher três opções, a mais comentada foi a de raiva, com 34%, seguido de preocupado, com 33% e de nojo, com 26%.
Conhecimento da página
O mesmo estudo também perguntou: “Você faz parte, ou conhece alguém que faça parte, do grupo Mulheres Contra o Bolsonaro?” e descobriu que 50% das pessoas conhece alguém, ou faz parte da página e que 52% dos brasileiros souberam do ataque ocorrido no último final de semana.
(Pesquisa realizada pela Toluna no dia 17 de setembro de 2018 com 506 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês).