Atualizada às 11h30
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Autazes, a 113 quilômetros de Manaus, o grupo de milhares de garimpeiros que invadiu a comunidade de Rosarinho, nos arredores da cidade, começaram a deixar a região. Centenas de balsas estavam, há cerca de duas semanas, latraídos pelo boato de que ouro teria sido encontrado no leito do Rio Madeira.
Ainda de acordo com a assessoria, restam poucas balsas já se organizando pra sair. A partida do grupo acontece após o anúncio do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, de uma ação envolvendo Ibama, Polícia Federal e a Marinha no local. No entanto, não havia data para o início das operações. A prefeitura de Autazes confirmou que o motivo da saída foi o temor dessa ação das autoridades.
O garimpo é feito a partir da utilização de dragas, equipamentos que cavam o fundo do rio em busca do minério. Todo o material coletado é filtrado e a água é devolvida ao rio. Além de ilegal, o trabalho realizado pelas dragas polui e impacta diretamente o meio ambiente e as comunidades ribeirinhas e indígenas. Segundo o Greenpeace Brasil, a atuação dos garimpeiros conta com o apoio de empresários e políticos que há tempos fomentam a atividade ilegal na região.