Foi confirmado no início da tarde desta quarta-feira (18), o segundo caso do novo coronavírus (Convid-19) no Amazonas. O anúncio foi feito pelo Secretário de Saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Pinto, em nova coletiva de imprensa on-line, modelo adotado para evitar aglomeração de jornalistas.
O novo caso trata-se de um diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de 55 anos, que contraiu o vírus após viagem para a Espanha. Atualmente, o paciente encontra-se estável, em isolamento familiar e acompanhado por um infectologista, sem contato com a família.
O vice-reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), médico Jacob Cohen, de 60 anos, que anunciou ter testado positivo após viagem a São Paulo e que fez o teste por conta própria na Fundação Oswaldo Cruz, não está infectado pelo Convid-19. O resultado do teste pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) deu negativo.
De 29 de fevereiro até esta terça-feira (18) foram notificados 44 casos com suspeita de Convid-19. Cerca de 39 casos foram descartados.
Casos no interior do Estado
A diretora-presidente da FVS, Rosemary Pinto, garantiu que não há casos suspeitos do novo Convid-19 no interior do Estado e que os municípios estão sendo acompanhados pela entidade e a Secretaria de Saúde do Amazonas. “Tivemos um caso de síndrome respiratória aguda em Parintins, Humaitá e Itacoatiara, mas todos foram descartados”, afirma.
Ibuprofeno
Há alguns dias, circula a notícia de que o uso do medicamento ibuprofeno causaria piora no quadro dos pacientes contaminados pelo Convid-19. Rosemary Pinto tratou com cautela essa informação: “Há estudo de casos que mostram essa piora, mas quem deve avaliar caso a caso é o médico responsável pelo paciente. De qualquer modo, qualquer forma de auto-medicação é totalmente desaconselhável”, alertou.