Entre os anos de 1985 e 2020, as áreas urbanizadas no país dobraram, passando de 2,1 milhões de hectares para 4,1 milhões de hectares. A Amazônia lidera o percentual de crescimento das ocupações informais do território: 18,2% do crescimento urbano nesse bioma foi em áreas informais. Nesse contexto, o estado do Amazonas e sua capital, Manaus, se destacam com alguns dos maiores crescimentos do país.
No estado do Amazonas, a informalidade responde por 45% da área urbanizada; no Amapá, 22%; no Pará, 14%; e no Acre, 12,6%. Apenas o Espírito Santo, com 21,5%, tem maior participação da informalidade no total de área urbanizada de seu território do que os estados da Amazônia.
Ao analisar o quanto da área total urbanizada é ocupada informalmente, Manaus, Belém e Salvador se destacam. Nas duas grandes capitais da região norte, a informalidade tem sido a regra nos últimos 36 anos, já que, nos dois casos, os percentuais se mantêm acima dos 50%. Belém tem 51% de sua área urbanizada ocupada pela informalidade, enquanto em Manaus esse percentual é de 48%. Quando incluímos os limites das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS²) definidas no plano diretor da cidade, Salvador aproxima-se desse padrão, com 42%.
Com informações da MapBiomas