Os trabalhadores da educação do Amazonas rejeitaram em assembleia realizada nesta terça-feira (30/05/2023) a proposta de aumento salarial de 14% do Governo e decidiram manter a greve, iniciada no último dia 17. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam) pediu a remoção das faltas e descontos aplicados na remuneração dos participantes da greve, além de progressões por tempo de serviço e títulos.
Na primeira reunião com o Governo, foi oferecida a proposta de 14% de reposição salarial, abono das faltas mais reembolso, com data a ser definida para respectiva restituição, a formação de uma comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos profissionais da educação e progressão vertical. No entanto, apenas 8% seriam pagos esse ano e os 6% restantes em julho de 2024. O que foi recusado em plenário.
A Justiça do Amazonas, por sua vez, manteve o bloqueio das contas do Sinteam e de todas as representações do sindicato no interior, além de autorizar o desconto das faltas dos trabalhadores em greve. O sindicato vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça e pediu doação de cesta básica para os trabalhadores que tiveram os maiores descontos.
Os profissionais da educação pedem reajuste de 25% no pagamento das datas-base (10,54% referente à 2022, 7% relativo à 2023 e 7,56% de retroativo de 2020 e 2021), e ganho real; reajuste de 50% e 100% no vale- alimentação e auxílio-localidade, respectivamente; progressões por tempo de serviço e por titularidade, atrasados desde 2018; revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), plano de saúde para aposentados e servidores que atuam no interior do Estado; e auxílio transporte para trabalhadores acima de 60 anos.
Faltou dizer que o ‘ reajuste ‘ de 14% proposto pelo governo, foi parcelado em 8% agora e 6% SOMENTE EM 2024!
Obrigado pela observação, Natália. Já foi corrigido. Desculpe