Amazônia Covid-19

Amazonas vacinou apelas 27% da população de 5 a 11 anos contra a Covid-19

Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), apenas 27,6% das crianças de 5 a 11 anos do estado receberam vacinas contra a Covid-19 até esta sexta-feira (04/03/2022). As informações são repassadas pelas secretarias municipais de saúde dos municípios.

Ao todo foram apenas 156.199 doses foram aplicadas em apenas 27,6% das 566.591 crianças estimada nessa faixa etária. Com isso, 410.392  (72,4%) ainda não receberam dose da vacina contra a infecção. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que é de suma importância que os pais ou responsáveis levem as crianças aos postos de vacinação para reduzir as chances de agravamento da Covid-19 nas crianças.

“As chances de internação em crianças de 5 a 11 anos que já se vacinaram são muito menores em relação aos não vacinados da mesma idade. A vacina é a proteção que temos para impedir que as crianças sejam acometidas pela Covid-19 e suas sequelas”, afirma Tatyana.

Sequelas

A infectologista pediátrica Solange Dourado, coordenadora do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie), coordenado pela FVS-RCP, ressalta que, com menos risco de agravamento dos casos, a criança tem reduzida as chances de apresentar sequelas pós-Covid-19.

Segundo Solange, a variante Ômicron tem apresentado sintomas distintos das variantes anteriores, levando a quadros de infecções em vias aéreas, ou seja, nariz, garganta e até mesmo os brônquios.

“Mais adiante, essa criança ainda mantém sintomas, como dor de cabeça e mal-estar, o que chamamos de Covid longa. Além disso, existe a síndrome inflamatória multissistêmica, que pode se apresentar entre duas a quatro semanas após a Covid, podendo levar a quadros mais graves”, alerta Solange.

Passaporte de imunização

Em fevereiro, a prefeitura de Manaus desistiu de exigir o comprovante de imunização contra a Covid-19 para que os alunos frequentem as aulas. O governador do Amazonas, por sua vez, deixou claro que o documento tambpem não seria obrigatório na rede pública do estado.  Juristas ouvidos pelo Vocativo, afirmam que deixar de vacinar crianças é crime.

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