Amazônia Amazonas

Cidade volta a defender projetos de mineração no Amazonas

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), voltou a defender a exploração do gás natural e do potássio nos municípios de Itapiranga, Silves e Autazes, pela empresas Eneva e Potássio do Brasil. Embora fale de “exploração sustentável”, Cidade não mencionou o fato que a empresas estão sendo acusadas na justiça dentro de territórios indígenas.

O parlamentar afirma que além de incrementar a economia, a operacionalização das matrizes contribuirá para a geração de emprego e renda. “Na 19ª Legislatura, nós lutamos muito para quebrar o monopólio do gás, o que permitiu que a empresa Eneva se instalasse no estado do Amazonas”, disse. O projeto do Complexo Azulão, em Silves, que tem como foco a produção de energia elétrica a partir do gás natural.

Da mesma forma, o deputado presidente falou sobre a exploração de potássio em Autazes. “Acredito que temos que defender essas bandeiras, dessas empresas que estão aqui para gerar emprego e renda. Além do gás natural, temos o potássio. Imagina se o potássio já tivesse saído como estaria Autazes e Nova Olinda, por exemplo”, disse. 

O Ministério Público Federal (MPF) apontou que a Potássio do Brasil tem desrespeitado reiteradamente os direitos do povo Mura, inclusive com auxílio de forças policiais locais, mas sem a devida autorização judicial. O órgão requer a aplicação de multa fixa de R$ 100 mil, mais R$ 50 mil por dia em que a empresa não atender à ordem de retirada da região.

No último dia 23 de maio, a juíza Maria Elisa Andrade, da 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Amazonas, suspendeu as licenças ambientais de operação e de instalação que haviam sido emitidas irregularmente pelo IPAAM para a liberação da instalação e operação da Usina de Petróleo e Gás Natural que já se encontra em funcionamento.

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