O Amazonas passou a representar 1,44% do total da população brasileira. A taxa verificada de crescimento geométrico populacional no estado foi de 1,03%, entre os anos de 2010 a 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28/06/2023) pelo IBGE, e são os Primeiros Resultados da População e Domicílios, operação encerrada no dia 28 de maio passado, e que durou dez meses.
De acordo com o Censo 2022, a população de Manaus alcançou 2.063.547 contra 1.802.014 em 2010, o aumento absoluto foi de 261.533 habitantes ou 14,5% de um Censo para o outro. Com isso, entre os vinte maiores municípios do país, foi o segundo município com maior crescimento. Ao mesmo tempo, o Amazonas continua a ter a sétima maior população do Brasil. Sozinha a capital possui 52,3% da população do Estado. No município, a densidade demográfica foi de 180,93 pessoas por quilômetro quadrado.
Na comparação com o Censo 2010, tanto Amazonas quanto Manaus aumentaram bastante seus domicílios: 63% e 59% respectivamente. Os primeiros resultados mostram ainda um grande número de domicílios vagos e de uso ocasional (geralmente sítios e chácaras). Por ausência do morador ou recusa, os recenseadores não conseguiram entrar em 18.119 domicílios, o que representa 2,73% do total de domicílios ocupados.
Os cinco municípios com maior população do Estado são: Manaus (2.063.547), Itacoatiara (103.598), Manacapuru (101.883),Parintins (96.372) e Tefé (73.669). Já os menores municípios em população: Japurá (8.858), Anamã (9.962), Itapiranga (10.162), Juruá (10.742) e Amaturá (10.819). Quarenta municípios amazonenses possuem menos de 30 mil habitantes; outros dez estão entre 30 mil e 50 mil; nove estão na faixa de 50 mil a 100 mil habitantes; apenas dois têm entre 100 mil e 104 mil. Somente Manaus possui mais de 2 milhões de pessoas residentes.
O número de pessoas residentes no Brasil aumentou em 12.306.713 pessoas (6,5% a mais). Éramos 190.755.799 pessoas em 2010; e em 2022 esse total aumentou para 203.062.512. No Sudeste estavam 42,70% ; 26,95% na região Nordeste, 15,25% no Sul, 7,89% no Centro-Oeste e 7,20% na região Norte.