Amazonas Covid-19

Casos de Covid-19 sobem no Amazonas

Os últimos boletins da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) sobre a Covid-19 mostram aumento de casos da doença no estado. A quantidade de casos, contudo, ainda é baixa. O último levantamento, divulgado nesta quarta-feira (30/08/2023) aponta para 171 novos casos, mais do que o triplo da última semana, quando foram registrados 55.

O último cenário atualizado da doença no estado, divulgado no dia 23 mostra que desses, 43% dos infectados apresentaram pelo menos um fator de risco, como cardiopatias, hipertensão e imunodepressão. Dos hospitalizados, 23 estavam contemplados para a vacinação contra a Covid-19 (6 meses de idade ou mais), mas 15 deles não possuíam esquema vacinal atualizado contra a Covid-19.

A vacinação no Amazonas, por sua vez, apresenta problemas. Conforme os dados parciais do Programa Nacional de Imunização (PNI), apenas 340.815 doses de vacina bivalente foram aplicadas em todo estado até o momento, o que representa apenas 8% da população amazonense.

No balanço geral, foram aplicadas 9.532.889 doses foram aplicadas em todo o estado até esta quarta-feira (30/08), sendo 3.497.198 de primeira dose, 2.948.994 de segunda dose, 78.130 com dose única, 1.903.086 de 1ª dose de reforço, 751.679 de 2ª dose de reforço e 12.987 de dose adicional para os imunossuprimidos.

A vigilância genômica, por meio do sequenciamento genético, destaca que o Amazonas apresenta circulação predominante da subvariante BA.2 da linhagem Ômicron. Desde o início da fase de emergência da pandemia foram registrados 637.613 casos da doença, com total de 14.481 mortes.

Casos crescem no país

O problema não acontece apenas no Amazonas. A taxa de positividade dos exames de Covid-19 realizados em laboratórios e clínicas privadas do Brasil mais do que dobrou nas últimas três semanas. O índice, que ficou em 6,3% na semana de 29 de julho a 4 de agosto, subiu para 13,8% na semana de 12 a 18 de agosto, ou seja, cresceu 7,5 pontos percentuais. Os dados são das empresas participantes da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representam 65% do volume de exames realizados pela saúde suplementar no país.

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