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Bolsonaro é acusado de esquema de Caixa 2 em dentro do Planalto

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo acusado de organizar um esquema de desvio de dinheiro (o popular Caixa 2) dentro do próprio Palácio do Planalto. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles e da Folha de São Paulo nesta sexta-feira (20/01/2023) e tem como fonte as investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), sob o comando do ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito dos Atos Antidemocráticos.

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como o “Coronel Cid”, foi apontado como organizador do esquema. Era ele quem acompanhava o ex-presidente Bolsonaro em quase todas as suas atividades, dentro e fora do Palácio, e era o responsável pelo telefone celular de Bolsonaro. Além de cuidar de tarefas ordinárias do dia a dia, Cid também era responsável por pagar as contas. 

A investigação do STF encontrou mensagens de textos, imagens e áudios no celular do oficial do Exército que levaram os investigadores a suspeitarem das transações financeiras realizadas pelo militar. Também foram encontradas faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro que era usado para custear despesas da ex-primeira-dama. O tentente também efetuava pagamentos, com dinheiro vivo, de diversas despesas da família.

Segundo a reportagem dos dois veículos, Cid seria o equivalente ao que se suspeita que era o papel de Fabrício Queiroz no esquema de rachadinha do senador Flávio Bolsonaro é acusado pelo ministério público do Rio de Janeiro. O modus operandi seria o mesmo: saques em espécie, pagamentos em espécie e uso de funcionários nas operações.

Atos terroristas

A reportagem do Metrópoles também mostrou áudios e textos encontrados durante a investigação mostram que o tenente-coronel Cid era o elo entre Bolsonaro e vários terroristas que vinham organizando os ataques do dia 8 de janeiro. 

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