Amazônia

Após ataque em Manaus, autoridades anunciam medidas

Após o ataque de um estudante de 12 anos da 7ª Série do Colégio Adventista de Manaus nesta segunda-feira (10/04/2023), a prefeitura da capital e o governo do Amazonas resolveram anunciar medidas na tentativa de aumentar a segurança nas escolas. Os anúncios foram feitos ainda nesta segunda.

Entre as novas medidas, foi estabelecido o treinamento para 350 agentes de portaria (AGP) contratados pela Prefeitura de Manaus, que se juntarão aos outros 150 que já atuam na rede municipal de ensino, reforçando as ações da gestão no intuito de gerar segurança à comunidade escolar.

Outra ferramenta utilizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) para monitoramento é a iniciativa que possui câmeras de segurança em todas as unidades de ensino, que em qualquer situação de risco, uma equipe é acionada imediatamente até o local, com a tomada das devidas providências.

Também será disponibilizado o Schools Administrative Student Information (Sasi) um aplicativo de comunicação customizável de acesso direto à empresa de segurança; o Botão de Pânico Digital, com 3.418 usuários ativos; Botão de Pânico Físico, instalado dentro das unidades de ensino; Controle de acesso às unidades de ensino, em que a entrada é controlada por dispositivo eletrônico e/ou cartão de acesso; Equipe de Resposta, com atendimento das demandas de segurança escolares, com foco no patrimônio, com um tempo de resposta de 25 a 30 minutos no turno diurno e de 40 a 45 minutos no noturno.

Ações do estado

Já o Governo do Amazonas anunciou a criação do Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar e o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), que vai atuar nas escolas públicas estaduais monitorando e coibindo ameaças e a ocorrência de ataques a unidades de ensino da rede estadual.

Em outra ponta, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) vai reforçar o atendimento psicossocial e pedagógico com profissionais qualificados para atuar dentro das escolas, assim como a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejusc), que terá um trabalho com foco na escuta especializada para toda a demanda já identificada, além da realização de cursos e palestras.

Alunos com alguma dificuldade de relacionamento, que forem identificados pelas equipes multiprofissionais, serão encaminhados ao atendimento psicológico e psiquiátrico tanto dos municipais, quanto do Centro de Saúde Mental do Amazonas, que vai disponibilizar os principais serviços implantados e voltados, exclusivamente, à “Atenção Psicossocial” e atendimentos psiquiátricos.

Linha direta

Além dos casos serem identificados por meio de um trabalho de inteligência e monitoramento, também haverá um canal direto para denúncias, com garantia da preservação do sigilo das informações do denunciante, via e-mail: escolasegura@seduc.net. As denúncias também poderão ser feitas pelo 190 e 181. A partir de quarta-feira (12/4), o número (92) 99414-0480 também poderá ser usado para denúncias.

O núcleo contará com diversas frentes de atuação multidisciplinares como: ações de inteligência, pedagógicas, atenção psicossocial, de segurança pública e de proteção à comunidade escolar, por meio de parceria com as secretarias diretamente ligadas ao tema e que compõem o Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar.

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