Em todo o Amazonas, apenas 35% da população possui acesso a água potável e apenas 7% possui acesso a rede de esgoto até 2018. É o que aponta um estudo do Instituto Trata Brasil, chamado “Desafios dos estados quanto aos investimentos em saneamento básico a partir do novo marco legal”, divulgado nesta quarta-feira (25/11). O levantamento detalha os desafios a serem enfrentados pelo país e Unidades da Federação para se chegar às metas estabelecidas de cobertura de saneamento em todo o país.
Uma das razões para este quadro é o baixíssimo investimento do estado nesse quesito. Segundo o levantamento, o Amazonas gasta R$ 6,03 per capita com em saneamento, o terceiro menor do país, só atrás de Roraima (R$ 3,18) e do Amapá (R$ 5,03). Para se ter ideia da defasagem, Goiás, com quase 7 milhões de habitantes, contra 4 do Amazonas, gasta quase o triplo (R$ 15,92).
Para solucionar o problema, o estado precisa ampliar em 8 vezes o investimento atual, chegando a R$ 729 milhôes até 2033. O estado gasta atualmente quase dez vezes menos, cerca de R$ 79 por ano.
Foto: Águas de Manaus