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Anvisa aprova importação doses de vacina da Oxford, mas dúvidas persistem

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a importar 2 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. Apesar de ainda não estar autorizada a aplicação do imunizante no país, a Anvisa liberou a importação para antecipar a disponibilização quando o registro ou uso emergencial for aprovado. Além disso, ainda não há esclarecimentos sobre a verdadeira taxa de eficácia do imunizante, cujos estudos apresentaram problemas em novembro.

A Fiocruz é a responsável por produzir a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Brasil. A vacina com a importação aprovada foi a produzida na Índia pela Serum Institute of India. A empresa produz a vacina da AstraZeneca, na Índia. Lá, o uso emergencial já foi aprovado.

“A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade”, diz a Anvisa, em nota. Segundo a Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país ainda neste mês.

Existem quatro vacinas com pesquisas autorizadas no país e a agência já analisa os dados prévios enviados pelos laboratórios. Mas, segundo a Anvisa, ainda não há pedidos de uso emergencial ou de registro no país.

Além da Índia, o Reino Unido também aprovou o uso emergencial da vacina. No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Food And Drugs Administration (agência reguladora dos EUA) não seguiram o mesmo caminho e não darão aval para o uso até que todas as dúvidas sejam respondidas.

Com informações e foto da Agência Brasil

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