Amazônia

AM: governo fala em reabertura, mas só testou 1,3% da população

Uma das medidas mais importantes recomendadas pela Organização Mundial de Saúde para conter o avanço do novo coronavírus é a testagem em massa da população. Apesar disso, mais de dois meses depois o início da pandemia, o Amazonas ainda está longe de ostentar um número significativo de testes para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. E pior: apesar dos números ainda precupantes no Estado, o governador Wilson Lima anunciou neste domingo a intenção de retormar as atividades não essenciais à partir de junho.

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), até o último sábado (23/05), 25.392 testes rápidos foram aplicados no Amazonas. Além dos testes rápidos foram realizados 23.162 testes RT-PCR pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), laboratórios da Fiocruz e da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado. O número representa apenas 1,3% dos amazonenses.

Ainda no começo da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância das duas iniciativas para evitar a ampliação da circulação do vírus. “A forma mais eficaz de salvar vidas é quebrar a cadeia de transmissão. E para fazer isso precisa testar e isolar. Não se pode apagar um incêndio de olhos vendados. Não conseguiremos parar a pandemia se não soubermos quem está infectado. Temos uma simples mensagem: testem, testem, testem. Todos os casos suspeitos. Se eles derem positivo, isolem”, declarou.

Foto: Secretaria de Estado da Comunicação (Secom)

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