O Amazonas foi a unidade da federação que mais registrou aumento de mortes entre 2019 e 2020 (31,9%), em comparação a um aumento de 4,7% entre 2018 e 2019. Os resultados fazem parte das estatísticas do Registro Civil relativas a 2020, divulgadas nesta quinta-feira (18/11/21) pelo IBGE.

Os maiores aumentos nos óbitos do Estado estão concentrados entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade (36,1% a mais, na faixa etária de 65-69 anos foi o maior aumento). Para as idades abaixo de 20 anos, a quantidade de óbitos diminuiu. Em Manaus, o aumento foi maior entre os homens idosos: 61,8%, enquanto no biênio anterior foi de 8,4%. Para a população feminina estes mesmos percentuais foram de 43,4% e 2,7%, respectivamente.
Considerando só a população de 60 anos ou mais no Amazonas foi observado o aumento de 148.561 óbitos em 2020, o que equivale a 75,8% da variação dos óbitos totais entre 2019 e 2020. Foram registrados 22.224 óbitos em 2020, 5.390 a mais, em relação ao ano anterior (16.834 óbitos). Por outro lado, o número de registro de nascimentos no Amazonas reduziu 10,3% em 2020, reproduzindo uma tendência ocorrida em todo país.
A análise dos óbitos totais por Grandes Regiões do país aponta que aquela que mais sofreu com o aumento relativo de mortes foi a Região Norte, com aumento total de 25,9% de aumento, seguida da Região Centro-Oeste, com 20,4%. Por outro lado, a Região Sul registrou o menor aumento no volume de óbitos total em 2020, correspondente a 7,5%.