Engrenagens Territórios

ANA: Seca se intensifica no Amazonas e no Acre

Fenômeno ficou mais brando no Pará e Roraima. Por outro lado, a seca se intensificou no Acre e Amazonas. A intensidade do fenômeno se manteve estável no Amapá, Rondônia e Tocantins. Região teve a maior intensidade de seca no Brasil em junho

A mais recente atualização do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgada nesta quarta-feira (24/07/2024) revelou um panorama preocupante para a Região Norte do Brasil, especialmente nos estados do Amazonas e do Acre.

Em junho, a intensidade da seca aumentou significativamente, atingindo níveis críticos em algumas áreas. Embora tenha havido um abrandamento em determinados estados, a situação geral aponta para um agravamento do fenômeno na região.

Agravamento da seca no Amazonas e Acre

Os estados do Amazonas e Acre foram os mais afetados pela intensificação da seca entre maio e junho. No Amazonas, a área com seca grave cresceu de 28% para 37%, atingindo a condição mais severa desde março deste ano. A presença de seca extrema em 5% do território amazonense coloca o estado como o mais afetado pela seca no Brasil em junho.

No Acre, a situação também se deteriorou, contribuindo para a ampliação da área com seca grave na região Norte como um todo. Essa intensificação no Acre e no Amazonas contrasta com a estabilidade observada em Amapá, Rondônia e Tocantins, e o abrandamento no Pará e Roraima.

Ao comparar os meses de maio e junho, houve um leve declínio na área total afetada pela seca no Norte, passando de 83% para 81%. Essa redução é resultado da diminuição da área com seca no Amazonas e Pará. No entanto, a seca grave aumentou, abrangendo 20% da região, com seca extrema em 2%, destacando a gravidade do problema.

Cenário Nacional

No contexto nacional, a severidade da seca também apresentou variações significativas. Houve um abrandamento em Mato Grosso, Pará e Roraima, enquanto a seca se intensificou em oito estados, incluindo Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Em outros dez estados, a situação permaneceu estável.

O número de estados sem seca se manteve em seis: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Este cenário diverso ilustra a complexidade do fenômeno da seca e seus impactos heterogêneos pelo país.


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