Engrenagens

Empresas de Manaus são parceiras em projeto da Potássio do Brasil

O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM) divulgou comunicado nesta terça-feira (06/12/2023) para reafirmar que todos os procedimentos onde questiona irregularidades no licenciamento ambiental do projeto de extração de potássio da empresa Potássio do Brasil em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus) estão dentro da legalidade.

O órgão apontou ainda que além de recursos estrangeiros da empresa canadense Forbes & Manhattan, dona da Potássio do Brasil, há investimentos de grupos empresariais de Manaus mais precisamente a família Benchimol (dona da rede varejista Bemol) e Grupo Simões (atua no segmento de bebidas como refrigerante Coca-Cola e outros). Procuradas pelo Vocativo, os grupos empresariais não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

A decisão judicial mais recente sobre o caso, ainda válida, acatou o pedido emergencial do MPF e de lideranças Mura para suspender o processo de licenciamento do empreendimento da Potássio do Brasil. A decisão é de 16 de novembro de 2023 e teve como base o agravamento das irregularidades a partir de violações, falsas promessas, ameaças e cooptações aos indígenas.

Na última quinta-feira (30), um grupo de indígenas da etnia Mura realizou manifestação em frente à sede do MPF no Amazonas com faixas que sinalizavam apoio à exploração do potássio. Mesmo não tendo solicitado qualquer reunião ou demanda para o órgão, todo o grupo, de cerca de 70 indígenas, foi recebido pelo procurador da República responsável pelo caso, que esclareceu as dúvidas e questionamentos apresentados. 


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