Amazonas

Manaus registra a mínima histórica do rio Negro em 121 anos

A estiagem de 2023 em Manaus passou a ser oficialmente a pior já registrada. Isso porque o Rio Negro baixou a 13,59 metros nesta segunda-feira (16/10/2023) na régua de medição que fica no porto da capital, ponto que serve como base para a subida e descida do rio. É a menor já registrada na história, em 121 anos de leitura pelo porto da capital.

De acordo com a medição feita pelo Porto de Manaus, o Rio Negro baixou 32 centímetros entre sábado e hoje. As medidas do final de semana foram: menos 13 cm no sábado; menos 9 cm no domingo; menos 10 cm nesta segunda-feira. De acordo com a prefeitura de Manaus, a tendência é de que o volume dos rios continue baixando até o final deste mês.

A marca ultrapassa em 0,04 centímetros a marca de 24 de outubro de 2010, quando o rio Negro chegou a 13,63 metros. E essa diferença ainda deve aumentar, já que segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), o Serviço Geológico do Brasil, o ápice da estiagem só deveria ocorrer nesta segunda quinzena de outubro.

Conforme levantamento realizado pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil Municipal (Sepdec), 63 comunidades rurais ribeirinhas de Manaus estão sendo afetadas pela severa estiagem deste ano. Por conta disso, uma força-tarefa foi montada pela Prefeitura de Manaus, nos últimos dias, para levar cestas básicas, água potável e itens de higiene às famílias afetadas pela seca dos rios.

Segundo o governo do Amazonas, até as 14h deste domingo (15/10/2023), havia 50 municípios em situação de emergência em virtude da estiagem recorde que atinge o estado. Há ainda 10 cidades em alerta, nenhum em atenção e 2 em normalidade. Segundo o boletim, o Amazonas segue com 451 mil pessoas afetadas até o momento, ou 112 mil famílias.


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