Territórios

Pontes da BR-319 vão levar um ano para serem reconstruídas

Ainda vai demorar pelo menos um ano até que as pontes que desabaram na BR-319 possam ser reconstruídas. A ponte do Rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro e a ponte do Rio Autaz Mirim no dia 8 de outubro. A informação veio a público durante a Sessão Ordinária, desta quinta-feira (01/12/2022), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam),

Em sessão de tempo por iniciativa do deputado Sinésio Campos (PT), o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/AM), Luciano Moreira de Sousa Filho, e o coordenador do grupo de trabalho da rodovia BR-319, Fernando Catunda prestaram esclarecimentos sobre as causas do desabamento das pontes sobre o Rio Curuçá e Rio Autaz Mirim, ambas localizadas no município do Careiro da Várzea (distante 25 km de Manaus), e também para indicarem o prazo para reconstrução das mesmas.

De acordo com o superintendente regional do Dnit, até o momento, há somente um anteprojeto para a reconstrução das pontes, que ficam localizadas sobre o rio Curuça, km 23 (desmoronou em 28 de setembro) e sobre o rio Autaz Mirim, Km 25 (desmoronou em 8 de outubro). A previsão para o conserto das duas pontes é de até um ano.

O representante do DNIT/AM afirmou aos parlamentares que os laudos indicando as causas dos acidentes ainda não foram finalizados, e que existem duas investigações em processo no momento: uma realizada com os técnicos da instituição e outra externa, com empresa contratada.

“Estamos na fase de produção dos projetos para reconstrução das duas pontes, mas antes dessa fase de reconstrução das estruturas, estamos atuando no apoio às vítimas e na solução, mesmo que temporária, da liberação do tráfego local”, explicou Luciano Moreira.

Ele também relatou que no Rio Curuçá, a travessia de veículos está sendo feita por uma balsa, enquanto no trecho do Rio Autaz Mirim, o tráfego de veículos foi liberado, por meio de um aterro que ligou, provisoriamente, as duas margens do rio.

Contratos de manutenção

Os deputados Sinésio Campos, Wilker Barreto (Cidadania), Fausto Jr (UB), Belarmino Lins (Progressistas) e Tony Medeiros (PL) questionaram Moreira sobre as empresas e situação dos contratos de manutenção da rodovia.

Segundo informações do próprio superintendent, três empresas atuam nas estruturas que desabaram, a Matera, que faz a manutenção dos trechos de erosão, a LCM Contruções e Comércio, que realiza a manutenção das pontes e o consórcio STE Simempe/AGC, responsável pela supervisão das obras. Os valores firmados com essas empresas somam mais de R$ 85 milhões.

O coordenador Fernando Catunda se solidarizou com as famílias das quatro vítimas fatais do primeiro desabamento e as 14 pessoas que foram resgatadas com vida. “Há ainda um desaparecido, e reforço à família que continuamos as buscas e temos esperança de encontrar o corpo, após o início da remoção dos escombros”, disse.

Catunda falou ainda que, mesmo sem os laudos concluídos, existe a hipótese que na ponte do Rio Curuçá, o trânsito de carretas pode ter influenciado para o desgaste das estruturas da ponte. O coordenador falou ainda que existe a previsão de que as obras de reconstrução sejam finalizadas no prazo de um ano.

Após as explanações, os dois técnicos se comprometeram a enviar à Casa Legislativa todo material e documentos relacionados aos acidentes, para que o Parlamento possa acompanhar e prestar contas à população sobre as obras de reconstrução.

Com informações da Diretoria de Comunicação da ALEAM


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